quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Psicologia da Personalidade
O ramo da Psicologia que estuda as estruturas componentes da personalidade é a Psicologia da Personalidade. Esta procura sistematizar e compilar as semelhanças e diferenças das estruturas mentais e comportamentais dos seres humanos. Em função disto cria métodos terapêuticos para corrigir distúrbios e perturbações que possam ocorrer, muitas vezes relacionadas com a forma como se processou a formação da personalidade.
A Psicologia é uma ciência que tem sob alguns aspectos uma estrutura filosófica baseada em modelos mentais e comportamentais e que pode, até certo ponto, ser considerada intuitiva; existem correntes de pensamento e teorias psicológicas que realçam determinados aspectos concretos da personalidade, sobre como se organizam, desenvolvem e manifestam os mecanismos mentais no comportamento.

[editar] Teoria da personalidade
As correntes filosóficas da psicologia sob alguns aspectos se coadunam, e em outros, podem ser conflitantes, mas todas elas serviram como pontos de partida para o avanço da investigação científica.

[editar] Psicanálise
A teoria psicanalítica foi elaborada e sistematizada por Sigmund Freud, é uma das teorias mais influentes sobre os mecanismos que movem a personalidade e os processos do inconsciente que dirigem a funcionalidade e o comportamento pessoal.

[editar] Behavorismo
A teoria behaviorista elaborada Burrhus Frederic Skinner, é outra corrente filosófica que trata o comportamento como uma reação do indivíduo ao ambiente e defende, o estudo experimental dessa resposta como o meio mais direto de conhecer a natureza humana.

[editar] Distúrbios / transtornos da personalidade
A personalidade pode ter certos distúrbios que se caracterizam fundamentalmente por vários sintomas que podem ser detectados em conjunto ou individualmente.
Alguns exemplos de sintomas de distúrbios / transtornos da personalidade: falta de socialização; deformidade de caráter; o indivíduo não observa as suas obrigações em relação a outros, a grupos, a convenções sociais, intolerância, frustração, impulsividade, egoísmo, falta de autocensura, incapacidade de aprender com base em seus próprios erros, irresponsabilidade, instabilidade de humor, de auto-estima e de relações interpessoais, freqüentes atos impulsivos e autolesivos, ira descontrolada, sensação de tédio e ameaça de suicídio, entre outros tantos sistematizados.

[editar] Máscara
Todas as pessoas têm sua personalidade, ela é delimitadora de sua relação com seus iguais e a máscara que todos usam, nas suas relações interpessoais.
A humanidade, muitas vezes, pode ser enxergada como protagonista de uma peça de teatro onde cada um desempenha um papel imposto pelo grupo. À semelhança do teatro, quanto mais perfeito é o desempenho do indivíduo, mais aplauso receberá da platéia, esta, basicamente, formada pelos elementos circundantes.
Pode-se definir que o aplauso é o alimento do ego e, em busca daquele, os indivíduos permitem-se a pequenas variações em seus papéis decorrentes daquilo que julgam adequado para agradar aos espectadores.
Quando o personagem não é compreendido pelo grupo circundante procedendo no exagero nas variações das máscaras utilizadas para o seu aperfeiçoamento, ou o medo em usá-las para realizar o seu papel na sua plenitude, pode levar a desajustes que são denominados modernamente de neurose.
O temor de não ser aprovado pela sociedade leva a uma rigidez na mudança das máscaras, ou seja, o temor da vaia cria o sentimento de timidez. Em contrapartida, a carência de aplausos leva o indivíduo à busca desenfreada de destaque especial ao papel perante a platéia.
As máscaras, na verdade são defesas, cuja finalidade principal, é proteger o indivíduo do meio circundante. Na psicologia social e na sociologia, a individualidade (e suas máscaras)perde parte de sua importância quando se trata da análise da ação do grupo como um todo. A somatória das máscaras individuais, gera uma defesa grupal, onde não se reconhece o ser isolado e sim, a reação do grupo.

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