sexta-feira, 24 de agosto de 2007

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INTRODUÇÃO



E scatologia bíblica é o estudo dos eventos que estão para acontecer, segundo as Escrituras. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extra bíblica. O termo escotologia deriva do grego “eschatos” __ último, e “logia” __ tratado. Estudo de um conjunto de idéias. Em resumo, escatologia é o tratado das últimas coisas. O primeiro elemento do termo __ “eschatos” aparece em texto como apocalipse c 1 v 17 “ Eu sou o primeiro e o último”. E xemplo de um texto em que aparece o segundo elemento__ “logia” 1 coríntios c 16 v 1 “ Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da galácia. Aqui, a palavra coleta é traduzido por “ logia” pelo fato de a coleta ser uma reunião ou conjunto de muitas ofertas. Esses fatos que estão acontecendo e vão acontecer são parte do eterno plano divino através dos séculos. Esse plano é revelado nas escrituras através de muitas passagens.
“Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus nosso Senhor” (Ef c3 v11). Esse eterno propósito é o eterno plano de Deus, “que desde o princípio anunciou o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Is c46 v 10). Esse meu conselho é o seu eterno plano em andamento, como se ver nesta referência.
“Acaso não ouviste o que já há muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar, e eu quis que tu reduzisses os montões de ruínas às cidades fortificadas” (2 Reis c19v 25). Deus tem um plano elaborado, está claro nesta referência. Este plano Ele o aciona pelo seu poder.
Em escatologia Bíblica estudamos parte deste plano, principalmente “as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap c1 v 1).
Duvidas e confusão em escatologia. Por quê? Pelo fato de muitas pessoas não saberem distinguir os eventos bíblicos que ocorrerão no fim da presente era bíblica, que se iniciará com a vinda de Jesus, resultam muitas dúvidas, confusões e interpretações absurdas do texto bíblico. Algumas causas desse caos são:
_ Falta de afinidade do crente com o Espírito Santo. Daí a falta de introspecção espiritual. (1corintios c2v10 a 14). A bíblia foi produzida pelo Espírito Santo, e não pense você que vai entendê-la mesmo, só porque é antigo na fé, porque é culto, porque é

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jovem, porque tem cursos tais e tais. O espírito Santo é o intérprete real das Escrituras. Ele conhece até mesmo as profundezas de Deus. Assim está dito na referência acima.
_ Falsa aplicação do texto bíblico nos seus variados aspectos. Falsa aplicação quanto a povos bíblicos; quanto a tempo; quanto a lugar; quanto aos sentidos dos textos; quanto a mensagem dos textos; quanto a procedência da mensagem do textos. Tudo isto em relação ao texto que estamos estudando no momento. A aplicação correta da palavra de Deus é o manejar bem a palavra da verdade, de que falou o apostolo Paulo, em 2timoteo c 2 v 15. E para manejá-la bem é preciso considerar os variados aspectos acima, da aplicação.
É dever de todo obreiro do senhor, bem como de todo aquele que tem responsabilidade na sua obra, manejar bem a palavra da verdade. Tanto é réu o corruptor da sã doutrina, como o omisso dela.
_ conhecimento bíblico desordenado. Há crentes, em nossas igrejas, portadores de um admirável saber bíblico, mas infelizmente por falto de estudo sistemático desses assuntos, o conhecimento deles é avulso, solto, sem seqüência, desordenado. Tipo catálogo de telefone onde uma informação não tem nada a ver com a outra.
_ Conhecimento especulativo. Esse conhecimento é apenas especulação do intelecto humano. (1 coríntios 2 v 14.) Especular é querer saber apenas por saber, mas sem qualquer intenção de glorificar a Deus, de consagrar a vida a Ele, e muito menos obedecer à sua vontade. Há muita diferença em “amar a sua vinda” (2Tm 4 v8), especular sobre sua vinda.
_Ação deletéria e vergonhosa de falsos ensina dores. Esta é outra causa de dúvidas, controvérsias e confusão em Escatologia Bíblica. E o pior é que os falsos ensinadores, torcedores da verdade, têm livre trânsito em muitas igrejas. Não há disciplina para eles. São praticantes intocáveis, especialmente se são pessoas importantes. Outro crente pode ser disciplinado, mas o falso ensinador não.
O posicionamento da Escatologia no campo doutrinário. Para isso, é preciso que se dê pelo menos a classificação sumária das doutrinas da Bíblia. Há três classes gerais de doutrinas bíblicas, a saber:
_Doutrina da salvação. Estas são as mais fáceis de entender.
_As doutrinas da fé cristã. Não são tão fáceis de entender como as anteriores.

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_ As doutrinas das coisas futuras. São as mais difíceis de entender. A Escatologia Bíblica situa-se aqui.
Seja qual for à classe de doutrinas, ela requer sequioso e diligente estudo da revelação divina, em atitude de oração, santo temor, receptividade, tudo isso aliado a um profundo amor à palavra. (Dt 6 v 6 Sl 119 v 167.)
_As doutrinas Escatológicas. Há pelos menos oito grandes doutrinas escatológicas, a seguir discriminadas.
a) A doutrina da morte e do perfeito estado intermediário. Esta estuda _ A morte como um agente _ A morte como um ato _A morte como um estado.
b) A doutrina dos juízos.
1) Os juízos dos pecados da humanidade (Jo12 v 31). Neste juízo o homem é julgado como pecador. O resultado deste juízo foi a morte para Cristo, como nosso substituto, e justificação para o pecador que nele crê. Em Cristo nossos pecados foram julgados. (2 coríntios c 5 v 21).
2) Juízo do crente pelo crente (1coríntios 11 v 31,32). Nesse juízo o homem é julgado como filho de Deus. O resultado desses autojulgamento do crente é sua isenção de castigo da parte do Senhor.
3) Juízos das obras do crentes 2 Co 5 v 10). Nesse juízo o homem é julgado como servo de Deus: os pecados do crente foram julgados na cruz. Nesse juízo são julgadas as suas obras feitas para Deus. Resultado recompensa do crente, ou perda de recompensa.
4) O juízo de Israel durante a grande tribulação (Dn c 12 v 1). Israel rejeitou Deus o Pai (1 Sm 8 v 7). Rejeitou Deus o Filho (Lc c 23 v 18 ); rejeitou Deus o Espírito santo ( atos 7 v 51). Israel será julgado mediante a grande tribulação. Resultado desse juízo: O remanescente de Israel se voltará para Deus, aceitando a Jesus como Messias, por ocasião de sua vinda (Rm c 9 v 27 ).
5) Os juízos das nações viventes ( Mt c 25 v 31 a 46). O resultado desse juízo é que algumas nações serão poupadas e outras aniquiladas.
6) O juízos do diabo e seus anjos (1 Co c 6 v 6. 3; 2 Pe c 2 v 4; Ap c 20 v 10). O resultado deste juízo é o estado eterno no inferno para eles.

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7) Os juízos dos falecidos (Ap 20. 11- 15). E também chamado juízo final, e juízo do grande trono branco. Resultado é a ida dos ímpios para o lago de fogo e enxofre, para sempre e eternamente.
A doutrina das ressurreições. Há duas ressurreições, a dos justos e a dos injustos, havendo um intervalo de mil anos entre elas (Dn 12 . 2; Jo 5 . 28, 29; Ap 20. 5).
A doutrina da vinda de Jesus. Pela natureza, esta é a principal doutrina escatológica. Ela abrange o arrebatamento da igreja, o juízo da igreja, as bodas do Cordeiro, a ceia das bodas do cordeiro, a grande tribulação a volta de Jesus em Glória e o julgamento das nações.
A doutrina do milênio. O milênio é o esplendoroso reinado de Cristo, implantado na terra, com justiça e paz por mil anos.
A doutrina da revolta de satanás. Isso ocorrera após o milênio. É uma doutrina, sim, pois contêm muitos ensinos abandonados por referência através das Escrituras.
As doutrinas das dispensações e alianças da Bíblia. No ciclo da história humana, a Bíblia trata de sete dispensações e oito alianças entre Deus e o homens. Na doutrinas das dispensações e alianças é justo incluir o estudo das eras bíblicas, dos tempos bíblicos e dos dias bíblicos.
Lembremos - nos de que Daniel foi dito que selasse as revelações escatológicas, porque o tempo do seu cumprimento estava ainda mui distante (Dn 8. 26; 12. 3,9), mas para nós da época da igreja, a mensagem quanto a essas revelações é a de Ap 22. 20: “ Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo”.
Este estudo de escatologia que iremos apresentar é o mais sintético possível para o aprendizado do aluno. Portanto faça bom proveito e cada vez mais se firme nas pisadas de Jesus.








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I
A vinda de Jesus
A vinda de Jesus será precedida de sinais, já preditos na Bíblia. Alguns destes sinais são: APOSTASIA (2 TS 2 . 3); MULTIPLICAÇÃO DE RELIGIÕES E PRÁTICAS DEMONÍACAS(2 CO 4 .4; 1 TM 4. 4); INDIFERENTISMO ESPIRITUAL (2 TM 3 . 1- 6; JD V 18); GUERRAS(MT 24. 6); RESTAURAÇÃO NACIONAL DE ISRAEL (LC 21. 29,30). A apostasia é o abandono da fé e da doutrina como o exemplo descrito em 2 Tm c 2 v 18 Apostasia como mencionada em 2 Tess c 2 v 3 só pode ocorrer na igreja. O mundo não tem de que se apostatar.
A frieza espiritual, o modernismo teológico, o mundanismo, materialismo filosófico, o conformismo e o desvio espiritual avolumam – se no meio do chamado cristianismo professo. Isto é visto profeticamente na igreja de Laudiceia ( Ap c 3 v 14 – 18 ), que prefigura a igreja morna na época do arrebatamento da igreja. A iminência da volta de Jesus, a máscara do pseudocristianismo cairá de vez. A apostasia de trata 2 Tess c 2 v 3 é um caso especial. É apostasia total. No original, o termo é precedido de artigo definido, mostrando tratar – se da grande apostasia. A humanidade atual, em todas as camadas sociais, em todos os países, torna – se cada vez mais indiferente a Deus, à sua Palavra, e a tudo mais que lhe diz respeito. Estamos falando de um sentido geral, não local. Tais coisas também precedem a vinda de Jesus, conforme ele mesmo nos faz ciente em Lucas 17. 26-30; 18.8b.
AVINDA DE JESUS EOS POVOS BÍBLICOS. A vinda de Jesus está relacionada com os três grupos de povos em que Deus mesmo divide a raça humana. Os povos da terra considerados sob o ponto de vista humano estão divididos nos mais diversos grupos étnicos, mas Deus, considerando a humanidade sob o ponto de vista divino, divide – se em três segmentos: judeus, gentios, e a igreja de Deus (1Co 10. 32 ).
Não é uma igreja qualquer, mas a igreja de Deus.
Para a igreja Jesus virá como seu noivo, a fim de levá-lá para si, para a glória celestial ( Jô 14. 3 ). Isso inclui todos os santos de todos os tempos.
Para Israel Jesus virá como o Messias e libertador após prova – lo e expurga – lo mediante a grande tribulação (Mt 23. 39; 26. 64; Rm 11. 26).
Para os gentios, isto é para as nações em geral, Jesus virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores e juiz, para julga – lãs, e, após isso reinar sobre elas com varas de ferro,
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isto e, com justiça (Sl 2. 6-10; 96. 13). A vinda de Jesus relacionada com os gentios será a sua plena manifestação como Deus forte da profecia de Isaias 9. 6.
Não estamos afirmando que Jesus virá duas ou três vezes, e sim que a sua vinda relaciona – se com três grupos de povos, conforme a divisão bíblica de 1Coríntios 10. 32.
Certeza da vinda de Jesus. Vejamos as evidências da certeza da vinda de Jesus:
a) Ele mesmo afirmou que voltará para buscar os seus ( Jô 14. 3; Ap 22. 20).
b) Os santos anjos afirmaram que Jesus voltará (At 1. 10,11), e os anjos de Deus jamais mentem.
c) Os sacros escritores da Bíblia, movidos pelo Espírito Santo, afirmaram que Jesus voltará (Jô 19. 25; Dn 7. 13,14; Hb 9.27,28).
d) Os sinais que ora se cumprem, segundo as profecias bíblicas, atestam que Jesus virá (Mt 16. 3; 24. 3 ).
e) O testamento constante da ceia que o Senhor ordenou nas igrejas, assegura que ele virá (1 Co 11. 26).
Saiba – se claramente que a vinda de Jesus abrange um período de certa extensão. É um evento em duas fases bem distintas, como veremos em pormenores ainda neste estudo. Na primeira fase Ele virá para os seus (Jô 14. 3), e na segunda fase com os seus (Zc 14. 5 b; 1Ts 3. 13; Jd 14). A primeira fase é o arrebatamento da igreja. A segunda é a volta dele em glória; é a sua revelação pública; sua manifestação ou aparecimento visívela Israel e as demais nações.
Entre o arrebatamento, e a revelação de Jesus decorrerá um período de sete anos, segundo as escrituras. Muitos fatos estupendos estarão acontecendo na terra. É semana de anos mencionada em Daniel 9. 27. È bíblica a expressão “semanas de anos”, segundo Gênesis 29.27 e levítico 25. 8 que os dias podem vir a significar anos vê- se em Ezequiel 4 . 7. O fato de a vinda de Jesus abranger um período de sete anos, não deve constituir problema para ninguém.
Lembremos – nos de que seu primeiro advento levou mais de 30 anos.
Conforme expomos acima, no arrebatamento Jesus vem secretamente para a igreja. Na revelação Ele vem publicamente para Israel e as demais nações, consoante o que esta predito em Atos 1. 11. Porém mesmo que se compreenda sobre a vinda de Jesus, ela encerra detalhes que somente serão relevados e compreendidos quando
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esse glorioso acontecimento ocorrer. “Mistério” , é o que diz em 1 Coríntios 15. 51. certos eventos da vinda do Senhor interpretam – se ou se sobrepõem. As vezes os estudamos aqui, em pontos separados, para facilidade de compreensão, quando na realidade eles se combinam na marcha dos acontecimentos. A divisão desses assuntos em pontos distintos da apostila dá a imprensão que há um limite divisório no tempo entre eles. Considerando as distintas manifestações de Jesus na sua primeira e segunda vindas, podemos dizer que:
a) Em Belém, Ele veio como o Messias Salvador do mundo.
b) Nos ares, Ele virá como o Noivo para a sua Igreja.
c) No monte das Oliveiras, Ele virá como Juiz e Rei, para julgar as estabelecer o seu reino milenar.

O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Como já mostramos no texto anterior, há duas fases distintas na vinda de Jesus. Primeiramente o arrebatamento da igreja. Isto concerne somente à igreja que o espera velando. Depois, a revelação Dele. Isto concerne a Israel e às demais nações do mundo sobreviventes naquela ocasião. A população do mundo estará muito reduzida no momento da aparição de Jesus para julgar as nações.
“Naquele dia procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Zc 12 . 9).”Todos os que restarem de toas as nações que vierem contra Jerusalém...”(Zc 14. 16). Esta passagem também tem a ver com aquela ocasião. Israel estará também dizimado. ”Naqueles dias, e naquele tempo, diz o Senhor, busca – se - á iniqüidade de Israel e não haverá; os pecados de Judá, mas não se acharão; porque aos remanescentes que deixar”(Jr 50. 20).
OARREBATAMENTO E O QUE OCORRERÁ NOS CÉUS.
O arrebatamento é um mistériuo que só será plenamente compreendido quando ocorrer 1 Co 15. 51. Ele será o evento inicial de uma série que abrangerá a igreja, Israel e as nações em geral. Nos céus ouvir – se – á o brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão. Nesse instante Jesus também trará consigo os fieis que estavam com Ele, os quais unir – se – ao a seus corpos, já ressuscitado e glorificados. A seguir, os fiéis vivos na ocasião serão transformados e glorificados, e todos juntos seguirão com Jesus para o céu.

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“ A fim de que sejam os vossos corações confirmados em santidade, isentos de culpa, na presença de nosso deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos”1 Ts 3. 13.
“Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavras do Senhor, isto: nós os vivos, os que ficarmos até a vinda do senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós os vivos os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para sempre com o Senhor” ( 1 Ts 4. 13 – 17 ).
“Eis que vos digo um mistério: Nem todos nós dormiremos, mas transformados seremos todos. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós sermos transformados” (1Co15.51,52).
Como não será maravilhoso?! Somente os fiéis mortos e vivos, ouvirão os sonidos divinos de chamada, vindos do céu, e serão arrebatados pelo poder de Deus ao encontro do Senhor nos ares. Mas asses atos preliminares do arrebatamento da igreja têm maior alcance do que pensamos. Referimos – nos aqui ao brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus. (Ler 1 Ts 4. 16 ). O brado de Jesus pode ter significado limitado à igreja, mas a voz do arcanjo pode estar relacionada também com Israel. A trombeta pode ter ligações com as nações.
A trombeta de Mateus 24 . 31 relacionam – se com os judeus, para congrega – los muito depois do rapto da igreja e antes da revelação de Cristo para o julgamento das nações. Entre os judeus, uma das finalidades da trombeta era a de congregar o povo.
A trombeta de Apocalipse 11. 15 nada tem a ver com a mencionada no arrebatamento da igreja.
Nesta fase da sua vinda, a saber, no arrebatamento, Jesus não vem à terra, ao solo. O mundo também não tomará conhecimento do fato, como muitos estão ensinando, baseado em seus sentimentos. O mundo saberá depois, quando notar a ausência, a falta, o desaparecimento de milhões de cristãos. O rapto da igreja é um acontecimento secreto, reservado para os que são dele. O mundo não tem direito de
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testemunhar tal fato. Jesus após ressuscitar, ministrou aos seus durante 40 dias, sem o mundo ter qualquer participação nem ingerência (Atos 1. 3). Também em João 12 . 28, 29 e Atos 29 . 9 fatos ocorreram da parte de Deus a que o mundo ficou alheio.
E esta bem - aventurada esperança que nos anima e fortalece até nas horas mais escuras. Como não estará o Céu todo preparado para recepcionar a igreja!!! Irmãos, lutemos com todo com todo o empenho até o fim, no poder do Espírito Santo, contra o pecado, o mundo, a carne e o diabo, para atendermos à chamada final, ao toque de reunir do senhor. Não será outro que virá, mas Senhor mesmo descerá! O mesmo Senhor que nos salvou e nos guardou na peregrinação da vida. O mesmo Cristo que morreu e ressuscitou para a nossa redenção e justificação. O mesmo filho que subiu ao céu para interceder por nós. O mesmo Jesus, bondoso, paciente, poderoso, amoroso! (comparar as expressões “esse Jesus”, “o Senhor mesmo”, “o próprio Jesus”, em Lucas 24. 15; Atos 1. 11, e 1 Ts 4. 16, respectivamente.)

O ARREBATAMENTO DA IGREJA EO QUE OCORRERAR NOS ARES
No arrebatamento, Jesus virá até as nuvens. Seus pés não tocarão o solo desta vez, como acontecerá mais tarde, quando Ele se revelar publicamente, portanto, nos ares ocorrerá o encontro de Jesus com sua igreja, para nunca mais haver separação.
O ARREBATAMENTO DA IGREJA, E O QUE OCORRERÁ NA TERRA.
Na terra, dar – se – á a ressurreição dos mortos justos, bem como a transformação dos vivos (justos), segundo o que está escrito em 1 Tes 4. 16, 17. Este duplo milagre é chamado na bíblia de redenção do corpo (Rm 8. 23).
Quanto a ressurreição dos justos, o que temos no arrebatamento da igreja é a continuação da primeira ressurreição, iniciada por Jesus_ “Cristo, as primícias”(1 Co 15. 23), e concluída em Apocalipse 20 . 4. Em 1 Co 15 . 23, o termo “ordem”, no original, indica fileira, grupo, turma, com formatura de militares ou de escola.
A RESSURREIÇÃO DOS JUSTOS E A DOS INJUSTOS.
A ressurreição dos salvos e a dos ímpios é claramente ensinada nas escrituras. Ela é prova de que os que agora morrem não deixam de existir. Se os que morrem agora deixassem de existir, para que eles reaparecessem para serem julgados (como João já os viu, em apocalipse 20. 11 15) teriam ser recriado e não ressuscitados. Ressurreição só pode ser de alguém que já morreu. Se o caso fosse recriação, esta
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neutralizaria toda a base de recompensa, porque aqueles que saíssem da sepultura seriam indivíduos diferentes daqueles que praticaram as obras neste mundo, em sua vida anterior.
Há na bíblia duas ressurreições: a dos justos e a dos injustos, havendo um intervalo de mil anos entre elas (Dn 12. 2; Jô 5. 28, 29; Ap 20. 5). A expressão bíblica “ressurreição dentre os mortos”, como em Lucas 20. 35 e Filipenses 3. 11, implica uma ressurreição em que somente os justos participarão, continuando sepultados os ímpios. Esta expressão é no original “EK TON NEKRON” ressurreição dentre os mortos. Sempre que a bíblia trata da ressurreição de Jesus ou dos salvos, emprega essas palavras. A expressão nunca é usada em tratando de não salvos.
A primeira ressurreição abrange pelo menos três distintos grupos de ressuscitados. Como já mencionamos, há distintos grupos de ressuscitados integrantes da primeira ressurreição, como indica o termo original “tagma”em 1 Co 15. 23.
a) AS PRIMÍCIAS DA RESSURREIÇÃO. São cristo e os que ressuscitaram quando Ele venceu a morte (Mt27. 53 ; 1 Co 1 15. 20 , 23; Cl 1. 18). A festa das primícias em Levítico 23. 10 – 12 tipificavam isto, quando um molho (que é um coletivo) era movido perante o senhor. Molho implica um grupo. Esta festa típica previa Jesus ressuscitar com um grupo, o que de fato aconteceu. Graças a Deus que a ressurreição dos fieis já começou dos fiéis já começou, pois Cristo – as primícias da ressurreição – já ressuscitou! (Atos 26. 23).
b) A COLHEITA GERAL DA RESSUREIÇÃO. Os que vão ressuscitar no momento do arrebatamento da igreja(1Ts 4. 16) são todos os mortos salvos desde o tempo de Adão. (Ler Deuteronômio 16. 9,10.)
c) OS RABISCO DA COLHEITA ( Lv 23. 22). Os gentios salvos e martirizados durante a grande tribulação, ressuscitarão logo antes do Milênio. ( Ap 6. 9- 11 ;
7 . 9 – 14 ; 15 . 2 ; 20 . 4 ) Levítico 23 é a história da igreja escrita de antemão. Temos ai entre outras coisas a ressurreição prefigurada.
A palavra ressurreição implica ressurreição do corpo que morreu e foi sepultado, ou de alguma outra forma ficou retido aqui na terra. Se o corpo ressurreto não fosse o mesmo, isso não seria ressurreição. Seria uma nova criação, eo termo na bíblia seria um absurdo. Os crentes ressuscitarão num corpo glorioso em vários sentidos ( 1Co 15), e os ímpios, num corpo ignominioso, em que sofrerão pela eternidade (Mt 10 .
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28). Os não-salvos farão parte da segunda ressurreição, a qual abrange todos os ímpios mortos, e ocorrera ao findar o Milênio (Dn 12 . 2 ; Jô 5. 28 ,29 ; Ap 20 . 5).
O arrebatamento da igreja marca o início do chamado “dia de Cristo”(1 Co 1. 8;
2 Co 1. 14; Fp 1.6; 2Tm 4. 8). Esse “dia” é relacionado com a igreja, e vai do arrebatamento da igreja à revelação de Cristo em glória. Em 1 Tss 2 .2, a tradução correta é “dia do SENHOR”, indicando “Jeová”, conforme o estabelecimento internacionalmente pelos editores da bíblia: SENHOR = Jeová; SENHOR=Adonai. A expressão “dia do SENHOR” abrange o mesmo período da vinda de jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento.
A igreja será arrebatada ao encontro do senhor, antes da grande Tribulação, que é também denominada na Bíblia de “ira futura”. Mt 3. 7 Tes 1 .10 ; Ap 6. 16, 17.)
O PROPÁSITO DA VINDA DE JESUS. Segundo as Escrituras, Jesus virá para:
a) Levar a sua igreja para si( jô 14. 3); b) consumar a salvação dos seus ( Rm 13. 11); glorificar os seus(Rm 8. 17); c) reconhecer publicamente os seus (1 Co 4. 5); e) prender satanás (Ap 20. 1,2) f) recompensar a todos (Mt 16. 27); g) ser glorificado nos seus ( 2 Ts 1. 10); h) ser adimirado pelos seus ( 2 Ts 1 . 10); i) revelar muitos mistérios que ora muitos nos intrigam (1 Co 4. 5).

O ARREBATAMENTO DA IGREJA E A REVELAÇÃO DE JESUS _ A DISTINÇÃO.
A vinda de Jesus, como já vem, abrange duas fases bem distintas na Bíblia: O arrebatamento da Igreja e sua pessoal em glória, para livrar Israel, julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
Alguns estão ensinando agora que a Igreja do Senhor enfrentará aqui a grande Tribulação, e que, quando Jesus vier, virá num só ato único para ela, para Israel e para as Nações rebeladas contra Deus. Ensinam Ainda que a trombeta de 1 Co 15. 52 e 1Ts 4 . 16, ligada ao arrebatamento da Igreja, é equivalente à sétima trombeta de Ap 11. 15, 19, que dá início aos últimos juízos da Grande Tribulação.
As diferenças e os contraste das duas fases da vinda de Jesus são tantos na Escrituras, que se houvesse uma só fase, tudo seria uma grande contradição. Vejamos, a seguir, as evidências de que Jesus arrebatará para si a igreja, ates da sua revelação em glória às nações. Citaremos quase sempre duas referências bíblicas para contrasta – lá, a primeira sobre o arrebatamento, e a segunda sobre a revelação de Jesus.
1. João 14.3 e Colossenses 3.4; “E quando eu for, e vos prepara lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também”. “Quando cristo, que é a nossa vida,se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória.”
Em João 14.3 Jesus promete vir buscar o seu povo que está aqui na terra. Então, aqui Ele vem PARA os seus. Em Colossenses 3 . 4 a palavra nos afirma que quando Ele vier, nós viremos com Ele. Então, aqui Ele vem COM os seus. Para Jesus vir COM os seus, Ele primeiro os levará para si. (quanto a colossenses 3. 4 – Jesus vindo COM os seus – ler também Zacarias 14 .4,5 e Judas v 14.
2 . 1 Tessalonicenses 4 . 17 e Zacarias 14 . 4 : “ Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o senhor”. “ Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das oliveiras, que esta defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio...”
Em Tessalonicenses 4 . 17, Jesus vem até as nuvens, para levar os seus; dos ares Ele os levará. Em Zacarias 14. 4 o Senhor vem e pisará a terra, a saber, o monte das oliveiras e de modo ostensivo. E trata – se aí da vinda do senhor (Zacarias 14. 5b). logo aí trata de dois casos diferentes.
3 Coríntios 15. 52 e Mateus 24. 30: “ Num momento , num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e seremos transformados”. “ Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória.”
Em 1 Coríntios 15. 52, Jesus vem num momento, e levará os seus para os céus. Isso, num abrir e fechar de olhos. Em Matneus 24 . 30 Jesus, ao voltar,será visto por todos os povos da terra. Essa fase da vinda será precedida do “sinal”do filho do homem, como està bem claro nesta segunda referência. Será, portando, algo lento e diferente do primeiro caso.
4. hebreus 9.27 e mateus 25.31-46. em hebreus 9.27 lemos que jesus virá sem pedado, isto é, não para tratar do problema do pecado.ele virá para os que o guardam para a slvação. Em mateus 25.31-46, vemos jesus vindo para julgar e castigar os pecados daqueles que tiveram prazer somente em pecar.logo; estas duas referências tratam de dois casos diferentes.
5.apocalipse 19.7,8 e apocalipse 19.11-14. na primeira referência temos a igreja reunida a cristo nas bodas do cordeiro, antes da sua volta pessoal para julgar as nações, na segunda referência.
6.1 coríntios 15.51. “eis que vos digo um mistério:nem todos dormiremos, mas trasfomados seremos todos.” A fase da vinda de Jesus aqui abordada é um “mistério.” O arrebatamento da igreja não foi revelado aos escritores antigo testamento. Os escritores do novo testamento tiveram a revelação do evento, mas não dos seus detalhes. Já a volta de cristo á terra é um evento detalhadamente descrito em grande parte do antigo testamento. É o chamado “ dia do senhor Jeová,” tão mencionado nos profetas. O dia em que ele virá á terra para julgar as nações.
7. Tito 2.13. Aqui temos num só versículo as duas fases da segunda vinda de Jesus. “Paulo primeiramente fala dos salvos como “aguardando a bendita esperança,”, mas a seguir fala também da “manifestação da glória do nosso grande deus e salvador cristo Jesus”.” “A” bendita esperança” é sem dúvida alguma uma alusão ao arrebatamento da igreja; a” manifestação da glória” é uma alusão á manifestação pessoal de cristo.
Torna-se, pois bem claro; á vista da palavra de deus; que há dois aspectos distintos da segunda vinda de Jesus. Vejamos agora o ensino figurado da bíblia sobre o mesmo assunto.
1. Enoque transladado antes do dilúvio destruidor (Gn 5.24 Hb 11.5) é uma figura da igreja arrebatada antes do juízo sobre o mundo; na volta de Jesus em glória.
2. Elias arrebatado antes da conquistas de Israel por seus inimigos (2rs 2.11) é uma figura dos santos que serão transladados no arrebatamento. Não provarão a morte.
3. ló posto a salvo antes de deus subverter as cidades ímpias de sodoma e gomorra. Jesus disse que assim será quando ele vier (lc17.29;30).
4. josé teve para si uma esposa gentílica antes da catádtrofe da fome sobre o egito e as demais nações ( gn cap. 41).
5.José revel ou seus irmãos quando estava a sós com eles(gn 45.1). só mais tarde é que os estranhos tomaram conhecimento dessa sua revelação a seus irmãos(gn 45.16).
6.a “ estrela da manhã” de apocalipse 22.16; eo “sol da justiça” de malaquias 4.2. a estrela da manhã; como sabemos; sempre precede o sol . Jesus; como a estrela da manhã está vindo para a igreja. Mas; como o sol da justiça; sua vinda é para Israel e as demais nações.
7. Jesus; na sua primeira vinda ,quando nasceu em Belém , revelou-se primeiramente aos que o esperavam, como Simeão e Ana. Mais tarde é que se revelou publicamente na sinagoga de Nazaré ( lc 4.10,21).
8.Efésios 1.13,14 – O Espírito Santo como selo é a prova de que Deus nos comprou, e que somos sua possessão.Ele habitando em nós é um investimento divino e também um penhor, significando que em breve Ele virá para levar toda sua “compra”. E verdade que nesta ocasião Ele virá para levar somente o que é seu.

O JULGAMENTO E A RECOMPENSA DOS SALVOS.
O crente foi julgado como pecador, em Cristo. Isto teve lugar no passado, no drama do Calvário. O crente foi julgado como filho durante sua vida. Agora o crente será julgado como servo, isto é, quanto ao seu serviço prestado a Deus. Este fato terá lugar nos céus, no lugar chamado tribunal de Cristo.
O leitor deverá examinar aqui, as seguintes referências bíblicas: Lucas 14 . 14 Romanos 14 . 12; 1 Corintios 3. 13 – 15; 4. 5; 2 Corintios 5.10; 2 Timóteo 4. 8 ; 1 pedro 5. 4; 1 João 4. 17; Apocalipse 22. 12. O espaço que dispomos é reduzido para transcrever todas as referências bíblicas.
O julgamento da igreja terá lugar entre o seu arrebatamento e a revelação de Jesus em glória, com seus santos. Ele é o cumprimento da parábola dos talentos (Mt 25. 14 .19) e está baseado em três aspectos da vida do cristão.
1. Será um julgamento do trabalho do cristão feito para Deus. (Jô 5. 24; Romanos 8. 1 33; 2 Corintios 5. 21; Gálatas 3. 13 .) Também não é julgamento quanto ao nosso destino eterno. Não. Nossa salvação não depende daquilo que fazemos para Deus, mas, da obra redentora que Jesus consumou uma vez para sempre por nós (Hb7. 27).
O julgamento das nossas obras perante o tribunal de Cristo mostrará como administramos aqui nossos bens, dons, dádivas, nossa vida, energias, dotes, talentos, enfim, tudo o que de Deus recebemos. Como remidos por seu sangue, fomos por Ele comprados, e desde então não somos mais nossos. Não temos mais o direito de fazer o que quisermos com a nossa vida e tudo que temos. Não somo s mais donos de nada e sim administradores de Deus – bons ou maus. Este dia da prestação de contas está chegando e, apesar de perspectivas tão solene e séria, há inúmeras pessoas na igreja que deixam de cuidar de sua vida para cuidar somente da vida dos outros...
Conforme Jesus deixou claro em Mateus 20. 1- 16 será um julgamento mais da qualidade do trabalho feito, do que da quantidade. Ali encontremos pessoas que trabalharam o dia e receberam o mesmo salário de quem trabalhou apenas uma hora.
2. Será um julgamento da conduta do cristão. Cada crente será julgado nesse particular. Trata – se do procedimento de cada crente por meio do corpo. Bom ou mau procedimento. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito, por meio do corpo” (2º Co 5. 10). Portanto, temperança em tudo é coisa de grande valor e importância na vida de qualquer cristão.
3. Será um julgamento do tratamento dispensado aos irmãos da fé. “Tu, porém, por que julga a teu irmão? E tu porque despreza o teu? Pois todos comparecerão perante o tribunal de Deus” (Rm 14 10). “Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tg 5. 9). Cuidado, pois, quando à maneira de tratarmos uns aos outros, especialmente os mais fracos. É interessante ler aqui Mateus 18. 23-35.
O resultado desse julgamento será recompensa ou perda de recompensa, de acordo com aquilo que se faz e a qualidade do que se faz. Se somos verdadeiros no íntimo, não há nada que temer nesse julgamento, pois reto é o Juiz(Sl 51.6) Não haverá injustiças, Jesus, sendo divino, é onisciente e justo, e, sendo homem, conhece perfeitamente a natureza humana.
Sim, Jesus tem um galardão para entregar aos fieis. Ele não mandará um representante seu fazer isso, pois, está escrito; “Meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22. 12).
Todo crente receberá de Deus uma referência elogiosa:
“Então cada um receberá um louvor da parte de Deus” (1Co4. 5). Haverá um galardão para aqueles que suportarem a provação: “Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1. 12) Também haverá recompensa para aqueles que sofrerem com paciência por causa do Senhor.(Mt 5. 11,12.) Todo ato de bondade despretensioso, movido por amor, terá galardão: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente os domésticos na fé” (Gl 6.9,10). Até um copo de água fria, dado desta maneira, não ficará sem galardão. (Mt 10. 42).
Que ouçam isso os ingratos, os interesseiros, os oportunista, os de coração duro, os “mãos fechadas”; os que só pensam em si, que não ajudam ninguém, não cooperam não se preocupam com os necessitados, não fazem nada para ninguém a não ser por interesse ou esperando receber alguma coisa. Os tais, por isso, são infelizes no seu espírito, se não forem em tudo.
A oportunidade bem aproveitada para fazer o bem é uma fonte de galardão. Por outro lado, a preguiça resultará na perda de galardão. (Mt24. 45, 46 Lc 19. 26.)
Aqueles que servem no ministério têm uma grande oportunidade de obter galardões, isto é, se forem fiéis, zelosos, imparciais, justos, e abnegados nos trabalhos que lhes for confiado. Desse tipo de obreiro, muito lhe será exigido. (Tg 3.1 e 1 Pe 5. 3,4)
Os motivos dos nossos atos realizados serão examinados. Se esses motivos foram injustos, egoístas, ilícitos, inarmônicos quanto ao plano de Deus, os trabalhos realizados decorrentes deles serão nulos para efeito de galardão. Outra vez citamos 2 Co 5. 10 “ Para que cada um receba o bem ou mal que tenha feito por meio do corpo”.
AS BODAS DO CORDEIRO
“P ara que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de israel”(Lc 22.30) “Alegramos-nos. Exultamos, e demos-lhes a glória, porque são chegadas as bodas do cordeiro, cuja a esposa a si mesmo já se ataviou”. (Ap 19.7). As bodas do cordeiro seguir-se-ão ao julgamento da igreja. Será a reunião da igreja com o Redentor e Salvador, o adoraremos cheios de gozo inefável!
Os salvos chegados de todas as partes e de todos os tempos saudar-se-ão alegremente. Conheceremos aqueles que dentre nós foram antes estar com Jesus. Findou a batalha na terra! Chegou o dia triunfal em que os salvos serão elevados e os ímpios crônicos castigados. Os salvos serão livres de todas as lutas, angustias pecados e mal. Uma só vez mirar a augusta e divina face de Jesus compensará todas as lutas e tristezas sofridas neste lado da vida. Como não será a recepção por Deus e por todos os santos anjos, do cortejo chegado da terra, composto por miríades de fiéis, tendo a frente o Senhor Jesus que os salvou por sua graça e misericórdia, dando sua vida como sacrifício expiador, provando assim o seu amor pelas almas perdidas! Quantas aleluias ao cordeiro ecoarão dentre a grande multidão de salvos!
As bodas do cordeiro aparecem no capítulo 19, quando alguns acham que deveriam estar no capítulo 3 ou no capítulo 4.
Quem pensa assim, por certo não sabe que o texto de apocalipse 19.1-10 é uma das muitas passagens parentéticas desse livro. São explicações de eventos outros na incluídos nos selos, nem nas trombetas e taças aqui expostos.
As bodas do cordeiro seguir-se-ão ao rapto da Igreja e ao Tribunal de Cristo.(comparar Apocalipse 19.7,8 com 2 Tess 2 .1 e outras referências.)


















Exercito Brasileiro Ministério da Defesa
Comando Militar do Planalto
Brigada de Operações Especiais
Centro de Instrução de Operações Especiais

Rio de janeiro 13 fevereiro 2007
PALESTRA SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA E BOVESPA (bolsa de valores de São Paulo) MINISTRADA PELO SR: LEORNADO
Relatório

Ao iniciar a palestra o Sr. Leonardo comenta sobre a grande importância de fazer bons investimentos. Partindo deste princípio, ele diz que as pessoas precisam se educar no que diz respeito as finanças, pois, fazem na maioria das vezes gastos desnecessários, quando na verdade poderia utilizar aquela quantia para investir ou aplicar, a fim de que o seu futuro pudesse estar mais fundamentado. O palestrante disse ainda que as pessoas estão preocupadas somente com o presente, ou, seja em viver o presente, e que pensando desta forma faz gastos exorbitantes a ponto de se endividar e ter seu nome confiscado junto ao serviço de proteção de crédito (spc). Leornado vai ao extremo e diz que grandes partes destas pessoas chegam até mesmo a cometerem suicídios por causa do endividamento. Citou vários tipos de pessoas, as que tem vários cartões de crédito, mas faz uso de apenas um, as que vai escovar os dentes ou fazer barba e deixa a bica aberta, pagando no final do mês uma conta de água muito alta, as que consegue assistir televisão operar o computador ao mesmo tempo sem contar com aquelas que mesmo não podendo, mas engodado pela fala do vendedor faz uma compra em dez a doze vezes achando que estar fazendo um bom negócio. Comentou sobre os aposentados que fazem vários empréstimos e muitas das vezes o que ganha não consegue pagar a dívida. Dentre estas e outras coisas exposta por Leonardo, fala muito sobre o futuro e na importância de ter uma base sólida assegurando uma boa educação para seus filhos e pra isso ele comissiona essa geração a fim de que possa investir suas economias.

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